"" Crochê: janeiro 2018

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Crochê até de olhos fechados


Qualquer dia é dia de crochê




Sem lugar, sem hora
Me chamo Marcio, tenho 47 anos de idade. Sou empresário dono de duas confecções.
Sempre trabalhei com malhas, tecidos, linhas, para confecção de roupas, tapetes entre
outras coisas.Viajo muito para fechar novos negócios e manter os que já tenho. Em uma
dessa viagens conheci um abrigo para moradores de rua que vivia com doações da
população, nesse abrigo conheci uma voluntária chamada Karen, de 38 anos moça
simpática e bonita. Perguntei a ela como funcionava o abrigo, ela me explicou que o

abrigo está aberto para café, almoço janta e para dormir, mas que as vezes não tem leito
para todos ou falta alimento, disse que os voluntários tiram do próprio bolso e que já
pediram ajuda a prefeitura porém nunca ajudaram. Fiquei um pouco mais, ajudei a servi
o almoço e no fim do dia fiz uma pequena doação, peguei o número do abrigo e fui embora pra casa.
Dentro do carro fiquei pensando em maneiras de ajudar o abrigo, fiquei pensando e
pensando, e resolvi que quando chegasse em casa veria uma forma de ajudar. Pensei e
ir mais vezes ajudar no almoço, já que não sou casado e moro sozinho, mas só isso não

ajudaria. Me lembro que essa noite me particular eu quase não dormi pensando em uma
maneira de ajudar. No dia seguinte fui pro meu escritório na minha empresa, e recebi a
notícia de que tínhamos feito linha de crochê demais e que sobrou montes.


Crochê a todo momento
Foi ai que uma ideia louca surgiu em minha cabeça, a ideia de fazer um espaço no
abrigo para confecção de roupas e acessórios de crochê para ajudar o abrigo. Tratei de
ligar para Karen e contei a minha ideia, ela achou legal mas disse que não teria dinheiro pra
custear uma reforma ou obra pra abrir um espaço no abrigo, eu disse para que ela ficasse
tranquila que eu cuidaria disso. Disse a ela que em dois dias estaria no abrigo com tudo
pronto para começar a construção de uma oficina de crochê.
Em dois dias estava eu em frente ao abrigo com tudo pronto, conversei com todos os
voluntários e com as pessoas que precisam do abrigo, mães, pais, adolescentes, falamos
para eles que abriríamos essa oficina para tanto eles quanto os voluntários tivessem uma
renda para o abrigo e para que pudessem expandir o abrigo. Em, seguida a obra começou,
o espaço de início era pequeno, trouxe duas funcionárias minhas que sabiam fazer crochê
para ajudar nas aulas junto com os voluntários.
Mesmo com pouco tempo o abrigo começou a lucrar, as pessoas que dependiam dali já
não precisavam ficar mais na rua pedindo dinheiro, com o passar do tempo aumentamos o
abrigo e fizemos novas áreas para outros artesanatos, ficamos famosos pelos nossos cobertores
de crochê saímos até no jornal, o abrigo cresceu e hoje além de abrigar os menos favorecidos,
os alimenta os da boa educação e os ensina um oficio do qual podem toirar dinheiro e progredir
cada vez mais na vida. Hoje sou casado com a Karen e tenho um filho pequeno chamado Ian,
tudo isso graças ao excesso de linha de crochê que sobrou em minha fabrica.